quarta-feira, 14 de junho de 2017

Regulamento 6° Festival Criciumense de Hip Hop


Capítulo I – Apresentação

O evento 6° Festival Criciumense de Hip Hop, acontecerá na programação oficial da Semana da Cultura Hip Hop, em várias localidades em Criciúma/SC, no período de 04 a 10 de setembro de 2017. O objetivo principal é ampliar processos visuais, poéticos e corporais ligados à cultura hip hop, desenvolvendo a integração e a troca de experiências entre os públicos de interesse.

Capítulo II – Objetivos

- Possibilitar mediação do conhecimento, por meio de palestras interativas nas escolas públicas;
- Discutir novas ideias e reflexões a partir do Brainstorming (Tempestade de Ideias na Cultura Hip Hop);
- Grafitar 04 (Blocos) da UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense, promovendo intercâmbio entre as artistas visuais do Graffiti;
- Discutir possibilidades de sustentabilidade de Grupos de Danças a partir do Fórum Aberto (Minha Última Dança);
- Viabilizar troca de informação com o público presente no evento, conceituando sobre a cultura Hip Hop e sua relação com juventude;
- Divulgar iniciativas de trabalhos coreográficos de Danças Urbanas na região sul por meio de Mostra Comentada, contribuindo com o aperfeiçoamento técnico e artístico dos grupos envolvidos;
- Identificar potenciais dançarinos e MCs por meio de Batalhas de Rima, Breaking, Hip Hop Dance e Mostra de Danças Urbanas;
- Incentivar formação de plateia e movimentar o cenário cultural do Hip Hop na região Sul do Brasil.

Capítulo III – Realização

O 6º Festival Criciumense de Hip Hop, tem a ASDC – Associação Dança Criciúma em sua realização.

Capítulo IV - Segmentos Mostra Comentada e Batalhas

- Mostra Comentada de Danças Urbanas – Participação de 30 (trinta) coreografias, nas seguintes categorias: Infantil (5 a 10 anos), Infanto-juvenil (11 a 14 anos), Sênior (15 a 17 anos) e Adulto (a partir de 18 anos). Observação: Serão permitidos 30% (trinta por cento) de bailarinos com idade superior (até 3 anos) aos demais bailarinos de sua categoria. Será permitido à participação de solos, duos, trios e grupos, no final da Mostra Comentada será indicado Grupo Destaque, Bailarino Destaque e Bailarina Destaque de cada categoria;
- Batalha de Hip Hop Dance – Participação competitiva individual (1 x 1), sendo que não haverá distinção de gênero ou idade;
- Batalha de Breaking – Participação competitiva individual (1 x 1), sendo que não haverá distinção de gênero ou idade;
- Batalha de Breaking – Participação competitiva de dupla (2 x 2), sendo que não haverá distinção de gênero ou idade;
- Batalha de Rima – Participação competitiva de RAP Freestyle (1 x 1), sendo que não haverá distinção de gênero ou idade.

Capítulo V – Inscrições, Taxas e Número de Vagas

As inscrições do FCHH, para os grupos e/ou artistas interessados, deverão ser exclusivamente pelo e-mail: asdc.criciuma@gmail.com ou pelo instagram: asdc.criciuma
Será deferida a participação, no encaminhamento da ficha de inscrição ou informações, até o dia 18/08 (data limite). A taxa de inscrição deverá ser encaminhada por meio de imagem, com os seguintes valores abaixo:

- Mostra Comentada - Danças Urbanas (máximo: 30 coreografias) R$ 50,00 por coreografia;
- Batalha de Hip Hop Dance 1x1 (máximo: 32 Dançarinos) R$ 20,00 por dançarino;
- Batalha de Breaking  1x1 ( máximo: 32 Dançarinos) R$ 20,00 por dançarino;
- Batalha de Breaking 2x2 (máximo: 16 Duplas) R$ 40,00 por dupla;
- Batalha de Rima 1x1 (máximo: 16 MCs) R$ 20,00 por MC .


O valor deverá ser depositado na seguinte conta:

Associação Street Dancers Criciúma / CNPJ: 09.686.271/0001-17
Banco: SICREDI  /  Agência:1530
Conta Corrente: 05705-3

Nota: Os grupos participantes da Mostra Comentada terão 02 (duas) vagas para participar gratuitamente (por coreografia) do Projeto Roda: Workshop de Danças Urbanas. Os participantes das batalhas terão acesso gratuito a uma oficina a sua escolha conforme o Capítulo X deste regulamento.  

Será confirmada participação, no encaminhamento das informações abaixo, até o dia 18/08 (data limite). 

Mostra Comentada - Danças Urbanas
Nome do grupo; cidade; estado; e-mail; celular/whats; categoria/participação; nome da coreografia; coreógrafo(a) e imagem do comprovante de depósito. 

Batalha de Hip Hop Dance 1 x 1
Nome do dançarino(a); nome do grupo/crew; cidade; estado; celular/whats e imagem do comprovante de depósito. 

Batalha de Breaking 1 x 1
Nome do dançarino(a); nome do grupo/crew; cidade; estado; celular/whats e imagem do comprovante de depósito. 

Batalha de Breaking 2 x 2
Nome do dançarino(a); nome do grupo/crew; cidade; estado; celular/whats e imagem do comprovante de depósito. 

Batalha de Rima 1 x 1
Nome do MC; Nome do grupo/crew; cidade; estado; celular/whats e imagem do comprovante de depósito. 

Capítulo VI – Hospedagem, Transporte e Alimentação

- Hospedagem: O FCHH possui 200 (duzentas) vagas para os primeiros grupos solicitantes, a ser alojados em Escola Pública próxima do evento. Será cobrada a taxa de R$ 5,00 por pessoa, sendo da responsabilidade do grupo trazer: colchão, toalha e materiais de higiene;
- Transporte: O transporte diário durante o evento é de responsabilidade do próprio grupo e/ou artista participante;
- Alimentação: O evento não oferece alimentação aos participantes.

Capítulo VII – Funcionamento da Mostra Comentada

- Na Mostra Comentada de Danças Urbanas, poderão se inscrever 05 (cinco) coreografias por grupo (desde que seja em categorias diferentes), com o tempo máximo de 05 minutos;
- O evento não disponibilizará utilização de projetores, que se necessário, precisa ser locado e instalado pelo próprio grupo no tempo disponibilizado pela comissão organizadora do FCHH, e será autorizado, desde que seja feita por escrito há pelo menos 10 dias antes do início do evento;
- Serão permitidos elementos cênicos simples e práticos, desde que não prejudiquem a sequência de apresentações nem necessite de apoio da equipe técnica do evento.
- Sendo assim, o grupo terá tempo de 02 (dois) minuto antes e após a apresentação para montagem e desobstrução do palco;
- As trilhas sonoras de todos os grupos deverão ser trago em Pen Drive. Salientamos que é de responsabilidade de cada grupo a situação de leitura do seu arquivo, para isso sugerimos que seja salvo no arquivo no celular e/ou notebook.

Capítulo VIII – Avaliações – Dos Critérios Técnicos e Artísticos

Fica a critério dos jurados das Batalhas e da Mostra Comentada, a competência avaliativa e/ou comentada de acordo com sua especialidade, sendo destacada a questão técnica e artística nos padrões de julgamento. Todo e qualquer resultado será respeitado e acatado pela sua competência e transparência.

Capítulo IX – Das Premiações

Serão destinadas as seguintes premiações para os participantes:

- Mostra Comentada

Serão distribuídos (12) troféus Destaque, conforme o resultado da avaliação dos Jurados, na seguinte forma:

- 04 (quatro) Troféus Grupo Destaque. Categorias: Infantil, Infanto-juvenil, Sênior e Adulto;
- 04 (quatro) Troféus Bailarino Destaque. Categorias: Infantil, Infanto-juvenil, Sênior e Adulto;
- 04 (quatro) Troféus Bailarina Destaque. Categorias: Infantil, Infanto-juvenil, Sênior e Adulto;

- Batalha de Hip Hop Dance (1 X1)
R$ 500,00 (dinheiro) + R$ 500,00 (KIT ROCK CITY) para o primeiro lugar, troféus para os dois primeiros colocados e certificado de participação para todos os dançarinos da batalha.

- Batalha de Breaking (1 X 1)
R$ 500,00 (dinheiro) + R$ 500,00 (KIT ROCK CITY) para o primeiro lugar, troféus para os dois primeiros colocados e certificado de participação para todos os dançarinos da batalha.

- Batalha de Breaking (2 X 2)
R$ 750,00 (dinheiro) + R$ 750,00 (KIT ROCK CITY) para o primeiro lugar, troféus para os dois primeiros colocados e certificado de participação para todos os dançarinos da batalha.

- Batalha de Rima
R$ 500,00 (dinheiro) + R$ 500,00 (KIT ROCK CITY) para o primeiro lugar, troféus para os dois primeiros colocados e certificado de participação para todos os MCs da batalha.

Capítulo X – Projeto Roda: Workshop de Danças Urbanas

- O evento disponibilizará gratuitamente para os participantes das batalhas de rima, breaking e hip hop dance devidamente inscritos, 01 (uma) oficina a sua escolha do Projeto Roda. Para os grupos de Danças Urbanas inscritos na Mostra Comentada, terão direito de 02 (duas) vagas para o Projeto Roda.
- Os Professores do Projeto Roda serão compostos da seguinte forma: 04 (quatro) convidados fora da região sul de Santa Catarina e 02 (dois) selecionados da região Sul de Santa Catarina.
- Serão realizadas 06 (seis) oficinas de Danças Urbanas, no Palco do Teatro Municipal Elias Angeloni, nos seguintes dias e horários:

- 09 de setembro de 2017 – 10h (Hip Hop Dance – Nycole Oliveira – São Francisco do Sul/SC);
- 09 de setembro de 2017 – 11h (Hip Hop Dance: Fundamentos Uantip - Pablo Uantip - Criciúma/SC);
- 09 de setembro de 2017 – 13h (Breaking – Tiago Machado – Curitiba/PR);
- 10 de setembro de 2017 – 10h (Danças Urbanas: Composição Coreográfica - Paula Gregório Gonçalves - Criciúma/SC);
- 10 de setembro de 2017 – 11h (Top Rock: Composições de Movimentos – Julinho  – Restinga/Porto Alegre/RS
- 10 de setembro de 2017 – 13h (Hip Hop Dance - Felipe Pirovano - Canoas/RS).

- Os artistas da dança interessados deverão encaminhar currículo, vídeo e clipagem no e-mail: asdc.criciuma@gmail.com ou pelo instagram: asdc.criciuma para que a comissão organizadora analise e selecione sua participação no Projeto Roda;
- Os artistas envolvidos nesse projeto receberão cachê cultural a combinar com a Comissão Organizadora;
- Para os participantes do Projeto Roda: Workshop de Danças Urbanas, o valor da inscrição será de R$ 50,00 (cinquenta reais) para as 6 (seis) Oficinas, ou ainda poderá optar pela participação individual da Oficina, no valor de R$ 20,00 (vinte reais);
- Todos os participantes receberão certificados on-line pela Comissão Organizadora.

Capítulo XI – Graffiti na Unesc

O evento será aberto e gratuito para os interessados na UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense, nos dias 08 e 09 de setembro de 2017, a partir das 10h. Será realizado Jam de Graffiti com 04 (quatro) artistas visuais da Cultura Hip Hop, sendo mediado pelo Grafiteiro Herok (Ricardo Bernardo - Criciúma/SC). Os trabalhos artísticos serão desenvolvidos nos Blocos A, B, C e E da UNESC, e acontecerá um “Papo Aberto” com os artistas no Bloco Z, no dia 08 de setembro de 2017, às 19h30.

Capítulo XII – Brainstorming: Tempestade de Ideias da Cultura Hip Hop

O evento será aberto e gratuito para os interessados no Teatro Municipal Elias Angeloni, no dia 09 de setembro de 2017, às 18h. O objetivo é discutir novas ideias e reflexões a partir de palestras curtas, interação do público e replica dos palestrantes envolvidos causando Tempestade de Ideias na Cultura Hip Hop.

- Os Speakers (palestrantes) serão compostos da seguinte forma: 03 (três) convidados e 03 (três) selecionados pela Comissão Organizadora;
- Processo Seletivo: os artistas da cultura Hip Hop interessados deverão encaminhar currículo resumido e síntese da ideia no e-mail: asdc.criciuma@gmail.com ou pelo instagram: asdc.criciuma para que a comissão organizadora analise e selecione sua participação no Brainstorming;
- Os artistas envolvidos nesse segmento NÃO receberão cachê cultural da Comissão Organizadora;
- Todos os participantes receberão certificados on-line pela Comissão Organizadora.

Capítulo XI – Considerações Finais

- A organização não se responsabiliza por objetos perdidos durante o evento;
- A comissão do FCHH tem o direito de uso de imagem das apresentações realizadas durante o evento para a comercialização;
- Os grupos e/ou artistas que finalizarem a sua inscrição automaticamente estarão de acordo com esse regulamento conforme texto descrito na Ficha de Inscrição;
- Os casos omissos do regulamento serão resolvidos pela comissão do FCHH. Não caberá recurso judicial sobre os artigos deste regulamento.

Capítulo XI – Dos Contatos - Comissão Organizadora

André Tavares - Fone: (48) 99663-2905 - E-mail: andretavaresdanca@gmail.com
Frank dos Passos - Fone: (48) 99600-0965 - E-mail: negofrankhiphop@gmail.com
Maxwell Sandeer Flor - Fone: (48) 99616-4999 - E-mail: maxgestaodeprojetos@gmail.com



segunda-feira, 5 de junho de 2017

ASDC participa do Encontro: Minha Última Dança

Artistas debatem sobre mídia com jornalistas em Içara


A produção artística precisa aparecer. E não é por ego. É para despertar a reflexão de mais pessoas, incentivar novos talentos e gerar um histórico que favoreça a construção profissional do setor na disputa de espaço, por exemplo, em editais. “Levando em consideração o cenário nacional da arte, fazem-se necessários movimentos que fomentem práticas de resistência”, ressalta o produtor cultural João Gabriel da Rosa.


No caso de bailarinos e coreógrafos, este fluxo se transformou no Encontro: Minha Última Dança. O primeiro encontro serviu para estabelecer os desafios de diferentes grupos da região. O segundo foi então para dialogar com os jornalistas Djonatha Geremias, Antônio Rozeng e Lucas Lemos sobre o espaço na mídia neste sábado (03/06). A interação ocorreu na sala de dança da Fundação Municipal de Cultura e Esportes de Içara.
“O novo artista precisa ser um pouco agente, produtor, marqueteiro, ou seja, ter uma visão abrangente e autônoma do que está fazendo e do papel que ocupa na sociedade. Só com uma mentalidade mais empreendedora sobre si é que novas ideias de fomentação de grupos poderão acontecer”, lembra Djonatha. "Este tipo de encontro é muito importante para todos os artistas que tenham interesse divulgar melhor o trabalho e propagar a arte que propõe", relata Antônio.

Fonte:
https://www.canalicara.com/cotidiano/artistas-debatem-sobre-midia-com-jornalistas-em-icara-36473.html


sexta-feira, 2 de junho de 2017

Artigo Marlon Flor e Francine Costa de Bom



A influência da educação básica pela opção da prática dos
integrantes da Companhia de Dança UNESC, de Criciúma, SC

Marlon Flor e Francine Costa de Bom

Resumo

O estudo tem como objetivo geral: Identificar a influência do conteúdo dança no ambiente escolar na prática cotidiana dos integrantes da Companhia de Dança Unesc. Uma pesquisa de caráter qualitativo e com amostra intencional. Para coleta de dados foi utilizado como instrumento um questionário com duas perguntas abertas e uma fechada. Constatou-se um balanço positivo e negativo, em que pela maioria, afirmou-se uma real influência do conteúdo dança escolar na opção das suas praticas corporais cotidianas. E por uma menor parte (próximo a metade) o contrário foi constatado.
         
Unitermos: Dança. Educação básica. Grupo de dança.

Introdução

    Desde 2000, aos meus 13 anos de idade, me descobri como bailarino, participando de um grupo de Danças Urbanas em uma instituição filantrópica que abrigava adolescentes em conflito com a lei, a Fundação Casa do Caminho. Reconheço que minha trajetória e escolhas foram muito influenciadas pelas oportunidades que me foram dadas na infância, nos vídeos que assistia pela televisão, observando meus irmãos que são dançarinos e principalmente na escola de Educação Básica, onde nas series iniciais do Fundamental I participei de algumas apresentações com minha professora de Educação Física.
    Recentemente, no estágio obrigatório do curso de Licenciatura em Educação Física da Unesc, ministrei o tema cultura hip hop e percebi um grande interesse dos alunos pela dança, contudo muito retraídos e visivelmente envergonhados, pois em poucas ocasiões ou até mesmo nunca haviam experimentado essa manifestação cultural em dança.
    De forma geral, a dança caracteriza-se pela arte de mover o corpo e tem importância fundamental nos dias de hoje, como forma de expressão é indispensável para tornarmos críticos e participantes em sociedade. Lima (2010).
    Segundo Nanni (2003) desde tempos remotos a dança como necessidade humana surgiu da necessidade de manifestar a comunhão do homem com a natureza e seus Deuses.
    Pensando a dança como uma manifestação humana, entende-se que a dança é uma maneira de vivenciar a corporeidade, incorporando o sensível e o racional, o pensamento e a ação no ser que dança. Barreto (2008, p. 75) salienta a respeito dessa questão: "Sobre a dança, sei que apenas preciso muito dança-la, senti-la e fruí-la para incorporar este sentido que tanto busco para o ato de dançar. Refletir sobre ela me conduz a um universo tão vasto de informações que, ás vezes, me perco pelas tentativas de conceituá-la, de conhecer suas formas de expressão, técnicas, movimentos estéticos, história, enfim, perco-me nesta imensidão de conhecimento que permeia a dança."
    Questionamentos que já vêm de tempos em estudiosos da área da dança, nos remete a importância da presença da dança em nossas unidades de ensino. Barreto (2008, p. 65), aponta quatro questões sobre dança na escola: “por que ensinar dança na escola?; O que ensinar sobre dança na escola?; Como ensinar a dança na escola?; Você acredita que seja possível iniciar um dançarino na escola?”. E também o de Marques (2007a, p. 18) “Como trazer a dança para a escola básica sem que se torne uma disciplina a mais no currículo, esmagada pelos horários, pela falta de infra-estrutura, pelo despreparo dos professores, pela falta de motivação dos alunos?”
    Segundo Marques (2007a, p. 38) “A necessidade de valorização da arte como forma de conhecimento indispensável ao ser humano é, para mim, inegável e inquestionável.” A autora salienta que toda criança/adolescente tem direito de dançar. E com a dança como disciplina obrigatória nos currículos escolares, não mais somente os privilegiados pertencentes a elite teriam exclusividade a esse direito. E assim sendo direito humano pertencente e dado a todos.
    Em 1996, a nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) do Brasil instituí o ensino obrigatório de Arte em território nacional “o ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (LDB 9394/96 Art. 26 - § 2º).
    E no ano seguinte, em 1997, foram publicados os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que incluem, pela primeira vez na história do país, a dança como conteúdo em seu leque de disciplinas. Em Artes como dança e em Educação Física integra o bloco de atividades rítmicas e expressivas.
    Sendo assim, fato inquestionável e um privilegio, a escola poder ter como instrumento de trabalho, a dança, não podendo ser mais tachada como os momentos das “festinhas de fim-de-ano” (Marques, 2007a).
    O olhar que uma escola tradicional tem sobre a dança, muitas vezes é de medo, pois vêem a representação de um risco para o seu modelo de educação formal, já que a dança continua sendo uma desconhecida da escola. Marques (2007b, p.21) cita que “propostas com dança que trabalhem seus aspectos criativos, portanto imprevisíveis e indeterminados, ainda "assustam" aqueles que aprenderam e são regidos pela didática tradicional.”
    É comum observarmos a dança na escola sendo mascarada muitas vezes pelos próprios professores com outras nomenclaturas “"expressão corporal", "educação pelo/do movimento", "arte e criação", "movimento e criação", etc. para que assim mais alunos(as) tenham acesso a ela. E são muitos os pais de alunos, e os próprios alunos, que ainda consideram a dança "coisa de mulher". Uma visão deturpada de gêneros ainda maior se olharmos o Brasil, sendo um país com inúmeros grupos e trios elétricos dançantes de carnaval formados majoritariamente por homens. (Marques,2007a).
    Por esse motivo é importante refletirmos a respeito da espontaneidade da criança que aos poucos vai recebendo conceitos socialmente construídos. Ou seja, “Quando criança é de nossa necessidade mover-nos e expressar nossa vontade de “rir, chorar e brincar” (Fux, 1983, p. 67). Porém, na medida em que crescemos devido aos tabus de uma civilização que corrompe o expressar do indivíduo, perdemos cada vez mais o desejo de nos movimentar.
    Strazzacappa (2001) diz que a dança raramente está presente no ambiente escolar. Nessa visão, podemos perceber que a dança dificilmente é tratada na escola. São inúmeras as mazelas encontradas no espaço educacional. E que na maioria das vezes se deve ao despreparo do professor para realizar tal tarefa.
    Essa falta de conhecimento presente nos professores frente ao conteúdo de dança nas escolas de acordo com Marques (2007b) perpassa as questões de gênero, preconceito e aprofundamento sobre o que realmente a dança representa. Fato que nos grupos de danças amadores ou profissionais que estão desvinculados da educação básica, não se faz presente. Ali reúnem-se pessoas que procuram viver a dança na sua essência.
    Em grupos de dança, ou companhia como é o cerne da nossa pesquisa (Companhia de Dança Unesc) é comum o estudo aprofundado da dança para que se compreendam como dançarinos.
    O processo de aprendizagem da dança acadêmica implica a construção de corporalidades e também de subjetividades que constituem a experiência corporal mais ampla de boa parte dos bailarinos contemporâneos de nossos tempos. (Neves, 2013, p. 230).
    Segundo Neves (2013). É por meio dessa educação sistemática, repetitiva, de passos programados que o(a) dançarino(a) torna seu corpo virtuoso, flexível, disciplinado e calculado. Aprendendo o domínio técnico do corpo, despertando sensações de segurança prazer e liberdade.
    Os estudos e pesquisa de Neves (2013) identificou quais os elementos de sedução mais significativos que justificam compensar os martírios e as penitências do corpo em levar adiante esse projeto de vida (a de ser um dançarino). Alguns fatores principais, mais precisamente, aqueles que mobilizam bailarinos amadores ao ingresso, à permanência e à devoção dessa prática na sua dimensão profissional.
    Neves (2013) concluiu que tornar-se bailarino é fazer da construção das corporalidades e subjetividades secretas à dança, fabricadas e sentidas na rotina dessa profissão. E cujo sentimento extremo de transcendência se opera no palco, porque em cena é possível fazer coisas que não se faz na vida.
    Outra rotina presente no cotidiano dos dançarinos são as experiências de palco, ou seja, o preparo para a exposição artística da sua arte.
    “A música alta e contagiante desperta os bailarinos que começam a se movimentar agitando-se entre o ar e o chão, entrelaçando-se, saltando, segurando-se, correndo, atirando-se no tablado, rodopiando, desenhando formas precisas, rápidas e interativas que transmitem aos espectadores a emoção física e mental que toma os corpos no instante da atuação.” (Neves, 2013, p.212).
    Ainda segundo Neves (2013) é no palco, dançando, que esses jovens artistas experimentam a transcendência da dança. Essa experiência limite, que é considerado por boa parte dos bailarinos entrevistados o “momento mágico” que faz valer à pena a profissão.
    Portanto, objetivo do presente estudo concentra-se em: Identificar a influência do conteúdo dança no ambiente escolar na prática cotidiana dos integrantes da Companhia de Dança Unesc. Também são objetivos específicos: (1) identificar as vivências em dança no ambiente escolar dos integrantes da Cia Unesc, e (2) relatar o posicionamento crítico dos integrantes da Cia Unesc em relação as suas vivências com os conteúdos de dança no ambiente escolar.

Metodologia

    A metodologia da pesquisa encaminhou-se por um estudo social de caráter qualitativo e descritivo. Portanto não se baseia no critério numérico para garantir sua representatividade (Minayo, 2000).
    A pesquisa também configura-se como um estudo de caso. Já que é muito frequente em pesquisas sociais, pode ser realizada em grupos pequenos e não requer aplicação de técnicas de massa para coleta de dados, é recomendável em fases de investigação sobre temas complexos e construção de hipóteses (Gil, 2002).
    A amostra do estudo é do tipo intencional na qual o pesquisador usa o seu julgamento para selecionar os membros da população que são boas fontes de informação precisa (Minayo, 2000).
    Portanto, a amostra é constituída por 15 (quinze) dançarinos que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, a inclusão foi tratada por dançarinos matriculados no período da coleta e por questão de ética foram tratados pelas siglas D1 A D15 significando, portanto dançarino e o respectivo número.
    O instrumento de coleta foi um questionário com 2 (duas) perguntas abertas e 1(uma) fechada, validado por três professores da instituição Unesc. Coletada no período de 10 de outubro à 01 de novembro em encontros da Cia, como ensaios, treinos e apresentações, onde o pesquisador permaneceu in loco durante todo o preenchimento do questionário, para que fosse solucionada as possíveis dúvidas dos pesquisados.
    Os dados coletados foram tratados pelo método de categoria de análise, pois segundo Minayo (2000, p. 70) “As categorias são empregadas para se estabelecer classificações. Nesse sentido, trabalhar com elas significa agrupar elementos, idéias ou expressões em torno de um conceito capaz de abranger tudo isso”.

Análise de dados

    O objetivo geral deste estudo foi: Identificar a influência do conteúdo dança no ambiente escolar na prática cotidiana dos integrantes da Cia Unesc. Os sujeitos da pesquisa foram 8 (oito) dançarinos com média etária de 25,5 anos e 7 (sete) dançarinas com média etária de 24,7 anos. Sendo que a faixa etária do total dos sujeitos se deu entre 20 e 35 anos.
    A Companhia de Dança UNESC – criada via Resolução nº 30/2012/Reitoria, de 9 de novembro de 2012 - está ligado ao setor Arte e Cultura, sob a orientação dos Coreógrafos Maxwell Sandeer Flor e Viviane Candiotto.
    Segundo entrevista datada do dia 10 de novembro de 2015, Maxwell Sandeer Flor coordenador da Companhia de Dança Unesc relata que atualmente a Cia Unesc é composta por 18 dançarinos, entre eles, acadêmicos da Universidade e a comunidade em geral e que a atualização dos integrantes é realizada em relatório anual do grupo, no mês de dezembro.
    A Cia Unesc realiza apresentações internas e externas, conforme agendamento prévio. Participam de espetáculos, apresentações em eventos tradicionais de Criciúma e região, em diversos momentos, além de aberturas de encontros/seminários/ciclos da Universidade (Unesc).

Sobre a identificação do conteúdo dança na Educação Básica

    A amostra pesquisada apresenta 09 (nove) integrantes que responderam ter vivenciado a dança na Educação Básica. Dentre esses nove sujeitos, 03 (três) integrantes tiveram dança na disciplina de Educação Física, 02 (dois) tiveram dança nas disciplinas de Artes e Educação Física, apenas 01 (um) em oficinas extracurriculares, 03 (três) identificaram suas vivencias em outros momentos como eventos de dança e escolas particulares de dança.
    Entre os sujeitos da amostra 06 (seis) deles afirmaram que não tiveram dança na sua vida escolar.
    Esse alto número de sujeitos que não relataram dança em sua vida escolar, nos remete a importância de lembrarmos que a dança, tanto nas disciplinas de Educação Física, como na de Artes, já fazem parte do contexto dos Parâmetros Curriculares Nacionais desde 1997, tornando-se mais uma prática da cultura corporal a ser desenvolvida de forma interdisciplinar na escola. (Brasil, 1997).

As considerações dos dançarinos quanto as suas experiências com o conteúdo de dança no período da Educação Básica

    Dentre os 09 (nove) sujeitos que tiveram o conteúdo dança na educação básica (Artes, Educação Física e Oficinas Extracurriculares), 07 (sete) relataram ter vivenciado experiências significativas. Entre os 07 (sete) sujeitos, 05 (cinco) relataram aprendizado em diversos estilos como: Ballet, Hip hop, Jazz e Contemporâneo, também coreografias temáticas, técnicas, historicidade, expressões corporais e ensaios coreográficos.
    O aprendizado em habilidades específicas através da dança, facultam às crianças a transição de experiências corporais para estimular a cognição e afetividade. Durante toda a vida o indivíduo carregará consigo uma percepção corporal que irá influenciar a visão que tem de si mesmo. (Nanni, 1993).
    O praticante D9 compreende que em sua Educação Básica, não obteve nenhum conteúdo sobre a dança. Porém vivenciou a dança na escola por meio de uma coreografia criada pelos próprios alunos. O mesmo afirma que: “não houve aula de dança, os próprios alunos criaram e apresentaram a dança, sem a participação de nenhum professor”.
    Pode-se afirmar que é rara a presença da dança no ambiente escolar a partir das assertivas mencionada pelo D9. Conforme Strazzacappa (2001) entre todas as mazelas e dificuldades, na maioria das vezes essa realidade se deve ao despreparo do professor para lecionar a dança na escola.
    As tradicionais danças de datas comemorativas são citadas por 04 (quatro) dentre os 07 (sete) sujeitos que relataram ter experiências significativas com a dança. Os integrantes citam essas experiências como: apresentações na escola, em festividades da comunidade, festas juninas, ensaios de quadrilhas, danças tradicionais e criativas para apresentações nas festas de família. O integrante D8 afirma que: “a dança quase nunca era presente, somente em eventos de festas juninas. Nenhum professor abordou a dança como conteúdo”.
    Percebe-se que mesmo sendo grande o leque de possibilidades em trabalhar a dança no ambiente escolar. ela ainda permeia em momentos de quadrilha e nas “festinhas de fim-de-ano” (Marques, 2007a).
    Dentre os 06 (seis) sujeitos que não tiveram o conteúdo dança na Educação Básica (Artes, Educação Física e Oficinas Extracurriculares) três tiveram respostas curtas e negativas, tais como: Nunca teve aula, experiência ou nada relacionado a dança na escola básica onde estudaram.
    Outros 03 (três) sujeitos relataram que não tiveram a dança como conteúdo e sendo apresentada apenas como quadrilhas em festas juninas, tal qual demonstra a fala de D14 “não tive, o único momento que havia dança era na quadrilha, mas não participei”.
    Novamente a dança como conteúdo é negada aos discentes e se limita as apresentações em festividades escolares, “as dancinhas”, coreografias elaboradas exclusivamente pelos professores a serem incorporadas de forma “mecânica” pelos alunos, sem significado e tratado de forma superficial. (Verderi, 2000)

A influência das experiências em dança na Educação Básica para tomada de decisão da prática cotidiana dessa linguagem da arte

    Do total dos sujeitos entrevistados, 06 (seis) integrantes responderam que o conteúdo de dança ministrado em sua escola de educação básica influenciou a sua pratica de dança na Cia Unesc. Na mesma proporção, 06 (seis) dançarinos entrevistados alegaram que não tiveram experiências significativas, ou nenhuma experiência em dança na escola básica que pudesse de alguma forma ter influenciado o mesmo a praticar a dança. E 03 (três) responderam que o conteúdo dança em sua escola básica teve sim um pouco de influencia sobre a sua pratica cotidiana de dança na Cia Unesc.
    Dos 06 (seis) sujeitos que responderam sim em suas opiniões críticas, 05 (cinco) afirmam uma influência indireta do conteúdo dança na sua formação Básica, em relação a sua escolha pela pratica de dança na Cia, como fica explícito na fala do integrante D7: “por mais simples que tenha sido as aulas de dança na escola, esta experiência me mostrou como é importante vivenciar estes momentos”.
    E o sujeito D2 relata influencia direta com relação à ingressar na Companhia de Dança Unesc: “sim, pois a professora me indicou a participar da Cia, sempre me incentivou a procurar novas experiências”.
    Verderi (2009) afirma que o professor é aquele que cria condições para o processamento das atividades do aluno, é aquele que busca condições para o seu pleno desenvolvimento. Que nessa relação, o professor também possa aperfeiçoar os conhecimentos já trazidos pelos alunos e, a partir daí, subsidiar novas formas de conhecimento mais complexas.
    Dos 06 (seis) sujeitos que responderam que não, 05 (cinco) alegaram que suas vivencias e experiências partiram de fora da escola básica, por meio de escolas privadas de dança, projetos sociais, eventos de dança e influencia direta da família ou da mídia.
    Entende-se que suas formações e experiências em dança não foram apresentadas pela escola, e foram atribuídas de forma sistemática à formação de dançarino e não de sujeito social pela escola.
    [...] mesmo que sejam as danças da mídia ou os repertórios pré-fixados das danças brasileiras, urgem por reconstrução, releitura e transformação para que a escola cumpra seu papel no projeto social a que se propõe [...] (Marques, 2008, p.50).
    Compreende-se que essa formação sistemática é de grande valia para o conhecimento do corpo, sensações e ao interesse dos sujeitos para com a prática cotidiana da dança em uma Companhia de dança. Pois quando o dançarino aprende e aprimora o domínio técnico, desperta sensações de segurança prazer e liberdade. (Neves, 2013).
    O praticante D5 respondera que teve o conteúdo dança na Educação Básica, porem compreende que o mesmo não foi significativo para sua prática atual de dança na Cia Unesc: “as aulas de dança escolares eram breves, pouco aprofundadas e o orientador não procedia de forma estimuladora a aula”.
    Marques (2007b) propõe que o ensino da dança seja desafiador para a sensisibilização e promoção de um olhar estético. Para tanto o professor precisará realizar uma função também de interlocutor entre a arte e o processo de construção de um movimento expressivo e criativo. Para tanto, estimular não somente a prática corporal, como o olhar sobre a prática pé fundamental para o desenvolvimento da dança na educação.
    Dos 03 (três) sujeitos que responderam um pouco, em suas opiniões críticas 02 (dois) relataram que tiveram influência por meio de projetos sociais e oficinas extracurriculares, onde a dança adentrava no ambiente escolar em contra turno com as aulas.
    Percebe-se que o conteúdo dança para esses 02 (dois) sujeitos aparece ministrada como conteúdo facultativo para os alunos, sendo oferecida apenas em oficinas trabalhadas em contra turno com a Educação Básica. Conteúdo que não partiu das disciplinas de Educação Física nem de Artes, como é de direito do aluno segundo (LDB, 1996) e previsto nos (PCNs, 1997).
    Segundo Barreto (2008, p. 119), a dança esta inserida nos (PCNs) de Artes como Dança. E na Educação Física, sendo trabalhadas no bloco de atividades rítmicas e expressivas, “dentre elas estão as danças brasileiras, urbanas e eruditas, as danças e coreografias associadas a manifestações musicais, brincadeiras de roda e ciranda”.
    Dos Integrantes que reconheceram pouca influencia em dança na Educação Básica, o integrante D6 afirma que a influência para sua pratica de dança veio por um grupo fora dos portões da escola: “tive um contato maior com a dança a partir da participação de um grupo folclórico na minha cidade”
    A falta do preparo dos professores em ministrar a dança na escola se deve as instituições formadoras dos profissionais a trabalharem nessa área. Pois na maioria dos casos os professores não sabem o que, como ou até mesmo por que ensinar dança na escola. (Marques, 2007a).

Conclusões
  • Este estudo nos possibilitou afirmar uma real influência do conteúdo de dança no ambiente escolar em relação a pratica cotidiana em dança dos integrantes da Cia Unesc. A maior parte dos participantes entrevistados considerou de forma crítica a afirmação dessa pesquisa.
  • Podemos desvelar através dos posicionamentos críticos da maioria dos participantes da Cia Unesc, que suas vivências em dança proporcionadas nas unidades de Educação Básica de ensino, teve influência direta ou indiretamente com relação a decisão da sua prática cotidiana de dança.
  • A dança quando ministrada aos discentes nas unidades básicas de ensino, tem grande influência no papel social e cultural dos alunos, propiciando o interesse dessa forma de manifestação em arte para sua prática cotidiana de vida.
  • Identificamos vivências significantes em dança na Educação Básica da maioria dos integrantes da Cia Unesc. Percebesse que o ambiente escolar desses sujeitos foi de grande valia para a formação de seus interesses pessoais a essa forma de arte.
  • Que essa pesquisa possa contribuir nos acervos bibliográficos acadêmicos sobre o conteúdo Dança, e incentivar docentes interessados a ministrar a dança na escola de forma integral e não apenas em momentos de festividades escolar.
Bibliografia

·       Barreto, D. (2008). Dança...: ensino, sentidos e possibilidades na escola. Campinas: Autores associados.
·       Brasil, Ministério da Educação e Cultura. (1997). Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Artes. Brasília: MEC/ SEF, 1997.
·       Brasil, Senado Federal. (1996). Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Lei 9394/96 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil 03/leis/l9394.htm. Recuperado em 17 de setembro, 2015.
·       Documento eletrônico (2012). Companhia de dança unesc: http://www.unesc.net/portal/capa/index/114/7546, acessado em novembro de 2015).
·       Fux, M. (1983). Dança, experiência de vida (3ª Ed.). São Paulo: Summus.
·       Gil, A.C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas..
·       Lima, M. S. A. D. S. (2010). A Importância da dança no processo de Ensino-aprendizagem. Disponível em: http://monografias.brasilescola.com/educacao/a-importancia-danca-no-processoensino-aprendizagem.htm. Acesso em 24 Out. 2015.
·       Marques, I. A. (2007a). Dançando na escola. (4ª ed.). São Paulo: Cortez.
·       Marques, I. A. (2007b). Ensino de dança hoje: textos e contextos (4ª ed.). São Paulo: Cortez.
·       Marques, I. A. (2008). Educação e cultura: reflexões sobre a dança na cidade. In: J. Xavier, S. Meyer e V. Torres (orgs.). Coleção dança cênica: pesquisas em dança. v.1, Joinville: Letradágua.
·       Minayo, M. C. D. S. (2000). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Vozes.
·       Nanni, D. (1993). Dança Educação – Pré-Escola à Universidade. Rio de Janeiro: Editora Sprint.
·       Neves, J. C. L. (2013). Bailarinas e bailarinos. Uma etnografia da dança como profissão. Caderno Pagu, n (41), jul-dez, p. 201 – 238.
·       Strazzacappa, M. (2001). A Educação e a Fábrica de Corpos: a dança na escola. Caderno Cedes, Campinas, ano XXI, n. 53, abr.
·       Verderi, E.B. (2000). Dança na escola. (2ª ed.). Rio de Janeiro: Sprint.
·       Verderi, E.B. (2009). Dança na escola: uma abordagem pedagógica. São Paulo: Phorte.

.......................

Artigo Publicado

Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, Año 21, Nº 222, Noviembre de 2016. http://www.efdeportes.com/