Festival Criciumense de Hip Hop
terça-feira, 28 de julho de 2020
quinta-feira, 23 de julho de 2020
Entrevista com o B-boy Paulinho ao Duplo Balanço 2020
O B-boy Paulinho criciumense, concedeu entrevista a comissão organizadora do Duplo Balanço: Linguagens Urbanas 2020, que destacou elementos fundamentais para uma boa performance em Breaking. Segue a entrevista:
- Como foi a estratégia utilizada para treinar e batalhar no Festival Criciumense de Hip Hop 2019, na modalidade Breaking 1 x 1?
- Como é ser um dançarino de Breaking em Tempos de Pandemia em Criciúma?
- Você foi o único B-boy criciumense, a ser classificado na seleção do Duplo Balanço 2020 Online, qual a mensagem você deixa para a nova geração de dançarinos urbanos?
Paulinho responde: "Eu falo para todo mundo é fome e sede, por que quando temos fome, procura alimento, e a sede você procura beber água, suco, seja o que for. É uma geração que tem que ter fome e sede, quero dizer se eu tiver fome e sede de Breaking, vou procurar e pesquisar mais sobre como começou a cultura, quem foi os primeiros grafiteiros, quem fez o primeiro "scratch", o primeiro DJ, oMC... Porque sem informação, vai dançar uma coisa que não sabe o que é, então busque o conhecimento Breaking e isso te leva no nível mais além. Vais ser um cara que sabe o que estais fazendo, quanto mais tu conhece, mais melhora isso. E não queira ser melhor que ninguém, se chegar lá em cima é consequência do que você está estudando, mais simplicidade e respeito sempre aos Boys e as Bgirls, o ser humano em si, o respeito te levará mais além".
B-boy Paulinho (em Batalha)
B-boy Paulinho e B-boy Darko (dupla selecionada)
O evento “Duplo Balanço: Linguagens Urbanas” contemplado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura ⁄ Artes Populares – Edição 2019, realizará Batalhas de Breaking 2 x 2. Esta ação acontecerá nesse final de semana (25 e 26/07) de forma on-line pelo instagram @duplobalanco.
O Projeto é realizado pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com recursos do Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura ⁄ Artes Populares – Edição 2019. Tem apoio do Governo Municipal de Criciúma, da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), do Conselho Municipal de Políticas Culturais (COMCCRI), com recursos de Edital Nº 003/2019 Cultura Criciúma. E como parceria o Centro de Treinamento UDR Crew, ASDC - Associação Dança Criciúma, IHHC - Instituto Hip Hop Criciumense e Casa do Hip Hop de Criciúma.
terça-feira, 21 de julho de 2020
Duplo Balanço: Linguagens Urbanas [On-line]
O projeto “Duplo Balanço: Linguagens
Urbanas” contemplado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura ⁄ Artes
Populares – Edição 2019, realizará Batalhas de Breaking 2 x 2. Esta ação acontecerá
nesse final de semana (25 e 26/07) de forma on-line pelo instagram
@duplobalanco segue a programação:
- 25 de julho de 2020: primeira fase
das Batalhas On-line, com os seguintes horários:
·
14h – Primeira Batalha;
·
15h – Segunda Batalha;
·
16h – Terceira Batalha;
·
17h – Quarta Batalha;
·
18h – Resultado das 4
Batalhas;
·
19h – Sorteio das
músicas para semi-final e final.
- 26 de julho de 2020: semi-final e
final das Batalhas On-line, com os seguintes horários:
·
14h – Primeira semi-final;
·
15h – Segunda semi-final;
·
16h – Resultado das semi-finais;
·
17h – Final da Batalha On-line;
·
18h – Resultado da dupla vencedora.
Segundo o
proponente e produtor cultural do projeto André Tavares: “Foi realizado no período de 12 a 19 de julho a seleção de 8 duplas,
sendo que no dia 22 de julho será realizado sorteio das chaves e das músicas da
primeira fase das Batalhas On-line. Os vencedores receberão um cachê cultural
de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
Foram 16 dançarinos urbanos (15 b-boys e 01 b-girl) e uma selecionados
pelo jurados Dan – Flying Boys Crew (Pinhais/PR); Eder Barbosa – Original
Flavor (Bento Gonçalves/RS) e Oséas Silva – Quilombo Funk Crew (Jaraguá do
Sul/SC). As duplas são residentes de nove cidades, de seis estados: Itajubá/MG,
Pinhais/PR, Curitiba/PR, Adamantina/SP, Uberlândia/MG, Manaus/AM, Colombo/PR,
Joinville/SC e Criciúma/SC.
O Projeto é realizado pelo Governo do
Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC),
com recursos do Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura ⁄ Artes Populares –
Edição 2019. Tem apoio do Governo Municipal de Criciúma, da Fundação Cultural
de Criciúma (FCC), do Conselho Municipal de Políticas Culturais (COMCCRI), com
recursos de Edital Nº 003/2019 Cultura Criciúma. E como parceria o Centro de
Treinamento UDR Crew, ASDC - Associação Dança Criciúma, IHHC - Instituto Hip
Hop Criciumense e Casa do Hip Hop de Criciúma.
Foto: André Tavares (Proponente do Projeto)
segunda-feira, 20 de julho de 2020
ATA DE ELEIÇÃO E POSSE DA NOVA DIRETORIA DA CASA DO HIP HOP DE CRICIÚMA
No dia dezessete do mês
de julho do ano de dois mil e vinte, às vinte horas na sala virtual meet.google.com/die-ttrt-cxx aconteceu Reunião Ordinária da Casa do Hip Hop de Criciúma, com
pauta única de eleição e posse da nova Diretoria da Casa do Hip Hop de Criciúma
– Gestão 2020/2021. Estavam presentes na reunião remota Maxwell Sandeer Flor,
André Tavares, Willian Comim, Andressa Gomes Flor, Valdira Espindola, Eduardo
Milanez, Rosane Nogueira e José Luiz Ronconi. Maxwell, vice-diretor da Casa do
Hip Hop de Criciúma conduziu a reunião e após uma breve fala, solicitou para
manifestações da composição da nova diretoria que assim, ficou definida em
comum acordo com os presentes: André Tavares – Diretor; Willian Comim (Cal
Will) Vice-diretor; Tesoureira – Andressa Gomes Flor; Vice-tesoureira – Valdira
Milanez; Secretário – Eduardo Milanez; Vice-secretária – Jhenifer Oliveira (indicada
após reunião pelo grupo de whatsapp da Casa do Hip Hop), e Conselheira Fiscal –
Rosane Nogueira. A Gestão da Nova Diretoria inicia hoje 17/07/2020 e finalizará
no dia 16/07/2021. Após a composição da nova diretoria, Maxwell relatou sobre
os débitos da Casa do Hip Hop que atualmente é aproximadamente 700 reais, e que
nesse ano basicamente a pandemia restringiu a base de arrecadação da Casa que
era feita por meio de pedágio solidário. Comentou que foram recebidos doações
de artistas por meio de cachês como Frank dos Passos, André Tavares, Cal Will,
Paula Gregório e Maxwell. Rosane, Luiz e Eduardo se manifestaram que aos quase
2 anos de trabalho foram realizados muitas conquistas, pois acompanharam desde
o primeiro tijolo alevantado pela obra. E, ainda destacaram que é possível
receber verba de emenda parlamentar para comprar o imóvel e finalizar a reforma
da Casa do Hip Hop. André e Cal Will se manifestaram que farão o máximo para
dar continuidade aos trabalhos da Casa e que conta com apoio de todos para uma
boa gestão. Assim finalizamos a reunião às vinte e trinta e cinco, e
não havendo mais nada para relatar sobre a Assembléia Geral, que acompanha de
imagem da reunião virtual e deliberação textual via redes de whatsapp da Casa
do Hip Hop de Criciúma, eu Maxwell Sandeer Flor, lavro esta Ata.
quarta-feira, 15 de julho de 2020
Casa do Hip Hop recebe 500 quilos de alimentos
Nesta terça (14/07) recebemos 500 quilos de alimentos,
totalizando 25 cestas básicas que foram distribuídas para famílias do Bairro Paraíso, uma
ação coletiva envolvendo ASDC - Associação Dança Criciúma e o artista grafiteiro Ricardo Herok. Os alimentos foram arrecadados por meio de uma ação intitulada "Art Social" em troca de
telas do grafiteiro envolvido.
Segundo Herok “A divulgação da ação foi realizada
no Stories do meu Instagram, e começou o interesse de muitas pessoas em favor da campanha.
Acredito que o resultado, foi alcançado e pretendo continuar produzindo mais telas para essa proposta”, comenta.
Maxwell Sandeer Flor - Presidente da ASDC, destaca que "Devido a pandemia e as dificuldades financeiras que muitas famílias estão passando, vimos a importância de parcerias de artistas e empresários, visando ações sociais nas comunidades. E agradecemos todos que fizeram suas doações".
Na foto: Maxwell, Valdira, Kacia, Herok e Frank
Na foto: Entrega das Cestas Básicas
Na foto: Entrega das Cestas Básicas
Colaboração: Andressa Gomes Flor
Tesoureira Casa do Hip Hop de Criciúma
Nesta terça (14/07) recebemos 500 quilos de alimentos,
totalizando 25 cestas básicas que foram distribuídas para famílias do Bairro Paraíso, uma
ação coletiva envolvendo ASDC - Associação Dança Criciúma e o artista grafiteiro Ricardo Herok. Os alimentos foram arrecadados por meio de uma ação intitulada "Art Social" em troca de
telas do grafiteiro envolvido.
Segundo Herok “A divulgação da ação foi realizada
no Stories do meu Instagram, e começou o interesse de muitas pessoas em favor da campanha.
Acredito que o resultado, foi alcançado e pretendo continuar produzindo mais telas para essa proposta”, comenta.
Maxwell Sandeer Flor - Presidente da ASDC, destaca que "Devido a pandemia e as dificuldades financeiras que muitas famílias estão passando, vimos a importância de parcerias de artistas e empresários, visando ações sociais nas comunidades. E agradecemos todos que fizeram suas doações".
Na foto: Maxwell, Valdira, Kacia, Herok e Frank
Na foto: Entrega das Cestas Básicas
Na foto: Entrega das Cestas Básicas
Colaboração: Andressa Gomes Flor
Tesoureira Casa do Hip Hop de Criciúma
domingo, 5 de julho de 2020
Depoimento do “Brasil” Pioneiro DUC
Registramos que em abril de 2020, foi realizado o colhimento do depoimento
com o Pioneiro Brasil (Ronaldo Adriano), segue abaixo a digitalização dos três áudios
enviados:
A primeira vez que foi ouvido RAP em Criciúma foi em 1985, se
vocês se lembram de um salão chamado Alvorada, foi lá, na época tinha uns 12
anos mais ou menos, aí não deixaram nós entrarmos porque éramos mais novos. Naquele
tempo a dança era o Poperô (Dance Music dos anos 90) e o Technotronic (Grupo
Musical dos anos 80). Então não existia quem dançava Breaking, Rap e Funk. E o Funk
era bem diferente, não é o mesmo de hoje.
Só que em São Paulo e no Rio de Janeiro já tinha chegado o
Funk, naquela época estourou o Vanilla Ice e o MC Hammer. Então por acaso,
estava eu e meus primos assistindo um programa na televisão e passou uns caras
dançando e daí começou. Aí comecei a fazer um movimento, só que nos não
podíamos entrar no salão, aí quando eu completei meus 14 anos foi onde consegui
entrar num salão pela primeira vez. E tocava uns Rap gringo ou Funk gringo, e
quando tocou essa dança fez uns movimentos e vi que todo mundo parava para
olhar, porque era diferente, que eles só dançavam “um passinho pra frente dois
pra trás”, quem fazia aquilo era os maiorais (risos). Todo mundo ficava bobo e
fiz uns movimentos e o pessoal já fazia a roda, onde começou a dançar comigo na
época, hoje não está mais vivo, o falecido “primo”, isso já era em 1989, quase
perto de 1990.
Depois, comecei a treinar em casa, pois já podia sair para as
danceterias, e fui para o Salão da Signus. A Signus todo mundo conhece, ali eu
conheci o Diógenes e o Fred, foram os dois primeiros, que também gostavam de
dançar, e eles treinavam, porque aprenderam a dançar com um cara do Rio de
Janeiro, que era o Luizinho. O Luizinho ensinou uns passos para eles, porque o
Luisinho era da Favela da Rocinha, então lá o Breaking e as Dança de Rua, já
estava evoluindo.
A Dança de Rua estourou foi entre 1989 a 1992. O Rap e o
Funk, a gente dançava tudo, e aí começamos a treinar juntos, foi onde depois
que foi formado o Grupo SOS Dance.
O tempo foi passando e a gente fez aquela camiseta verde e um
abrigo preto e nós apresentávamos juntos, pela primeira vez na Quermesse (Festa
das Etnias). Foi um estouro, era novidade em Criciúma. Então, daquele tempo que
dançamos na Quermesse, todo mundo gostava.
Na Quaresma, o Borel, o Nego Willians, depois veio o Maxwell.
Borel gostava de dançar no salão com a galera, eu me lembro do Borel, do
Rogério, do Adavilson e também lembro do Neizinho, que dançava muito, não sei
se está vivo, Neizinho era o melhor que tinha, ele era da Mina Quatro. Tinha o
Lucas (o Branco), que era do Bairro Vila Rica, esses vocês devem se lembrar,
mas até chegar neles à história foi bonita.
Naquele tempo, dançávamos na frente das lojas, ali em
Criciúma, para ganhar uma moeda, um trocadinho, fazia um movimento, e isso
atraia o pessoal, e foi ali numa apresentação dessas que conheci o Maxwell,
cabeludo, hoje está careca. O Maxwell sempre foi um guri esforçado, ele merece
mesmo, tomará que ele chegue mais longe, claro que ele não é um cara chamado
Brasil. Nas antigas, ele sempre dando um passo a frente, sempre fazendo aqueles
movimentos loucos, era bom! Se conhecemos no Grupo SOS Dance: Diógenes, Fred,
Maxwell, eu e o Willians. Mais pra frente o “Paulista” que eu o conheci na
frente do Shopping, foi à primeira vez que ele fez um movimento de Street
Dance, de Breaking. Aí no salão ele fez aqueles moinhos com a mão debaixo das
pernas, moinho americano, rodou de cabeça, fez o cavalinho, foi o que parou o
salão todo. Na verdade o Breaking quem trouxe para cá foi o Paulista e o irmão
dele o Adriano. O Maxwell deve lembrar-se do Paulista, nem sei se moram ainda
em Criciúma, mas foram eles. Aí conforme o tempo foi passando, a dança foi
evoluindo e nos mantemos o nosso grupo, não me lembro mais o nome do grupo, na
época eu sempre gostei de dançar sozinho e a galera gostava de dançar
coreografias e passinho em grupo.
O Borel, o irmão dele, o Rogério, nosso amigo Gean e o
Peterson, gostavam de dançar passinho no salão. E, o Maxwell depois montou o Grupo
The Laws. Lembro que até nos ganhamos um concurso na Danceteria Signus, e
ganhamos do The Laws participando naquela época. E, conforme foi passando, a
dança foi evoluindo, nós fazíamos apresentação na Signus e também em outros
lugares. O Maxwell, já foi evoluindo mais a dança Hip Hop, lembro que tinha o Nego
Tuti, Máscara e o Michel. A primeira vez que foi gravado um clipe de dança, foi
com Diógenes e o Fred e fizemos isso para MTV.
Digitalização: Maxwell Sandeer Flor
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