segunda-feira, 29 de março de 2021

Moção de Aplauso para FCC

 

A Setorial Dança Criciúma e Associação Dança Criciúma (ASDC), vêm publicar MOÇÃO DE APLAUSO para Fundação Cultural de Criciúma – FCC, com referência a nova Gestão da FCC. Nossa manifestação pública destaca à escolha da Presidência Zalmir Casagrande (Ex-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Criciúma), além da contratação dos Técnicos Clairton Rosado (Diretor de Cultura) e da Fernanda Crotti Biava (Coordenadora de Patrimônio Cultural), colaborando com “Agenda da Cultura” do COMCCRI – Conselho Municipal de políticas Culturais de Criciúma.

Por acreditar que nosso Município é um grande potencial cultural, e que nesse momento merece nossa consideração e os nossos sinceros agradecimentos pelo novo rumo da Fundação Cultural de Criciúma. Do teor, temos ciência desta propositura para instituição homenageada.

Setorial Dança Criciúma e Associação Dança Criciúma (ASDC).

Criciúma 29 de março de 2021.






terça-feira, 23 de março de 2021

Qual a Frase que Mudou sua Relação com a Dança?

 “De onde eu venho, se você chamar isso que você faz de Hip Hop, você corre o risco de ser esfaqueado” – Brian “Footwork” Green.

A minha frase veio de uma história que eu já contei várias vezes. Mas, que é tão potente e importante para mim que nunca me canso de contar. Aqui vai de novo: lá por volta de 2006 eu estava em Curitiba com a Tati Sanchis. Estávamos lá para trabalhar e para estudar. Era um evento de Fitness com um bloco dedicado à dança dentro das academias de ginástica. E muita gente boa da dança mundial estava lá para gerar experiências nesse setor dançante, incluindo este que vos escreve, minha digníssima companheira e um cara chamado Brian Green.

Foto: Dropbox Henrique Bianchini

Até hoje o considero um dos maiores dançarinos que a contemporaneidade pode apreciar. Um dos corpos mais inteligentes e carregados de ancestralidade que já presenciei. E, se hoje o tenho sob tão alta estima, naquela época, em que tudo ainda era muito novo para mim, era quase como se eu estivesse na presença de uma entidade cósmica. Um Deus da dança. Pois dei minha aula (coreográfica, é claro, pois até então eu sabia ainda menos do que sei hoje sobre o professor que queria ser) dentro do módulo de “dança para academia de ginástica” no evento de Fitness.

Uma coisa qualquer feita de danças sociais mal executadas em um corpo que só queria estar certo. E Brian Green entrou na sala. Enquanto eu fazia uns waves e vibrations involuntários ao perceber a presença dele, ele assistiu. Por cerca de 30 segundos. Trinta fucking segundos depois ele virou as costas e se retirou da sala. Acabou a aula. Eu saí da sala. Ele estava lá fora. Fui me apresentar. Pronto. Veio a frase. Eu decidi parar de dançar naquela mesma hora.

Para mim chega!  Se o que eu mais queria era estar certo, agora um ídolo não apenas me disse que eu estava errado, mas me disse em uma frase que continha a palavra “esfaqueado”. Estava ruim mesmo. Mas o que realmente aconteceu foi que depois de uma boa noite de sono e um pouco de lágrimas, eu acordei puto. E com a certeza do que queria fazer: Estudar esse “caraio” dessa dança até entender de verdade o que ela é. Pronto. Morreu um dançarino presunçoso. Nasceu um pesquisador cauteloso.

Obrigado, Brian Green.

Texto de Henrique Bianchini (22/03/2021).


Imagem: Facebook Henrique Bianchini





quinta-feira, 11 de março de 2021

Cabeça de Porco - Coletivo Flor e ser

 

O espetáculo de dança "Cabeça de Porco" é fundamentado no livro fruto de uma parceria entre MV Bill (Rapper), Luiz Eduardo Soares (Antropólogo) e Celso Athayde (Produtor Cultural). Ontem (10/03) estreou no Canal do YouTube da ASDC o vídeo da “Mediação Cultural” sobre o processo artístico Espetáculo Cabeça de Porco, do Coletivo Flor e ser.

Segundo Manoel Antonio Flor Júnior (Maneka Flor) “Cabeça de Porco significa "habitação coletiva de pessoas de classe pobre". Hoje possível acrescentar o termo "favela". No livro percebe-se que tal signo é usado para designar não só o local, mas também a boca de fumo, lugar onde acontece a economia do tráfico de drogas prevalecendo muitas vezes os jovens como intermediários/piões por falta de opção do labirinto social”, salienta. 

                                                                        Foto: Andressa Borges Gomes Flor

Ficha Técnica:

Mediação Cultural: Manoel Antonio Flor Júnior (Maneka Flor)

Concepção Artística: Maxwell Sandeer Flor

Bailarino Intérprete: Manoel Antonio Flor Júnior (Maneka Flor)

Produção Audiovisual: William Otavio Batista Comim (Cal Will)

Trilha Sonora: Cal Will (SLF Records)

Local de Captação de Imagem: ASDC - Associação Dança Criciúma

Projeto "Coletivo Flor e ser: Manutenção de Espaço Cultural". Proponente: Manoel Antonio Flor Júnior (Maneka Flor). Proposta contemplada pelo EDITAL Fundação Cultural de Criciúma nº 002/2020 Edital de premiação de projetos artísticos e culturais da cidade de Criciúma, apoiados com recursos emergenciais da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc (Lei nº 14.017/2020).

Link de acesso ao audiovisual:

https://www.youtube.com/watch?v=GR4aIlXzvio