Minha Última Dança [Registro]

Em homenagem ao Dia Internacional da Dança, aconteceu ontem (29/04) no Culture Soul Companhia de Artes, o encontro [Minha Última Dança], a quarta edição deste evento visou debater sobre a temática: Dança e[é] Política.

Os participantes da Mesa Redonda compartilharam várias reflexões que resultaram em 02 (dois) encaminhamentos: 01 - Carta Coletiva para o CEC manifestando [apoio] a implementação da área [Cultura Hip Hop] na composição do Conselho Estadual de Cultura de Santa Catarina; 02 – Carta Pública para FCC e COMCCRI solicitando lançamento de editais para: Cultura Criciúma de Incentivo à Cultura, Ocupação de Equipamento Cultural e Termo de Colaboração para Instituições Culturais.

Foto: Samarone Falasha

Segue abaixo síntese das falas dos participantes da Mesa Redonda:

Maxwell Sandeer Flor – Presidente da APRODANÇA: Destacou da importância dos canais de comunicação para compartilhar informações sobre políticas públicas e institucionais, pois é uma maneira de manter o debate institucional transparente para o público de interesse.

Fernanda de Santos Souza – Professora do Culture Soul: Exemplificou uma situação com o poder público, onde prejudicou o planejamento do Espetáculo de Dança do Culture Soul em 2017. E comentou o quanto é importante saber sobre os aspectos de legislação e registros de encaminhamentos para aluguel ou anuência de equipamentos culturais.

Paula Gregório – Diretora e Coreógrafa do Grupo Mult Style: Registrou que este encontro começou a exatamente a 01 (um) ano e que veio como necessidade a extinção de muitos grupos de dança na região. Comentou que Criciúma é referência de Dança no Estado e que devemos nos unir para discutir políticas de cultura.

Maykon Silveira da Rosa – Representante da Setorial Dança Sul SC: Falou sobre o “ser” político, e como é importante a participação dos dançarinos em encontros como este. Destacou que a Setorial tem um papel importante como representação política uma vez que em 2019 será realizado os Fóruns Setoriais para eleger o representante em eleição democráticas no Fórum Estadual de Dança para representação do Conselho Estadual de Cultura de Santa Catarina.

André Tavares – Conselheiro da ASDC: Destacou que temos que começar elegendo pessoas na “base”, que o movimento político começa nas eleições das associações, nas comunidades e nas representações setoriais. Acredita que deva começar com representação no Legislativo de Câmara Municipal de Criciúma, e que possamos assumir um candidato a vereador que possa defender a bandeira da cultura.

Frank dos Passos – Presidente do IHHC: Comentou que apesar de não dançar, é um admirador desta arte. As instituições devem ser mais organizadas e se instituir como [pessoa jurídica]. Sublinhou: “quem não é visto não é lembrado”, informando que o IHHC fará uso da Tribuna Livre na Câmara de Vereadores de Criciúma. Acredita que os trabalhos sociais é uma política institucional que pode transformar a vida de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social.

Hellen Manenti – Titular do Setor Dança – COMCCRI: Leu o artigo [Arte é Poder] e salientou que o artista é um ser político e deve desenvolver o senso crítico para debater questões políticas culturais. Que os palcos são espaços de criação para coreografias que refletem a sociedade e a política como um todo. E por fim, solicita união entre a classe para crescer juntos e obter resultados positivos no que se refere ao ensino da dança e nos trabalhos artístico-culturais de nossa região.

Carta Coletiva para o CEC manifestando [apoio] a implementação da área [Cultura Hip Hop] na composição do Conselho Estadual de Cultura de Santa Catarina: