terça-feira, 28 de julho de 2020

Duplo Balanço: Linguagens Urbanas 2020 On-line

No último final de semana, (25 e 26 de julho) aconteceu o evento “Duplo Balanço: Linguagens Urbanas”, projeto contemplado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura ⁄ Artes Populares – Edição 2019, que realizou Batalhas de Breaking 2 x 2, em formato on-line via Instagram @duplobalanco. Com a participação de oito duplas, de diversas cidades e estados.

Dupla Vencedora: B-boy Rafa Stil e B-boy Bonnes Stil

Jurado Oséas “Parabéns a todos que participaram e que somaram com o evento, uma experiência nova, creio que para todos. Obrigado André Tavares e aos demais da organização, pela oportunidade e ao convite para ser jurado. Todos os competidores com nível excelente de dança, parabéns aos campeões. Hip Hop vive!”.

Jurado Eder “Primeiramente gostaria de agradecer toda a comissão do Duplo Balanço, obrigado pela oportunidade de fazer parte da banca de jurados. Foi um grande evento de batalha online, acredito ter sido uma das melhores de todo o Brasil. E parabéns ao Bonnes Stil e Rafa Stil, que mereceram o resultado de primeiro lugar. Todos dançaram bem, sempre algum vai se sobressair mais que o outro, grandes b-boys e b-girl, parabéns a todos que participaram do evento”.

Lembrando que para quem não conseguiu acompanhar o evento, todas as Batalhas estão disponíveis, nas seguintes redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/duplobalanco

Facebook: https://www.facebook.com/duplobalanco

O Projeto é realizado pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com recursos do Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura ⁄ Artes Populares – Edição 2019. Tem apoio do Governo Municipal de Criciúma, da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), do Conselho Municipal de Políticas Culturais (COMCCRI), com recursos de Edital Nº 003/2019 Cultura Criciúma. E como parceria o Centro de Treinamento UDR Crew, ASDC - Associação Dança Criciúma, IHHC - Instituto Hip Hop Criciumense e Casa do Hip Hop de Criciúma.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Entrevista com o B-boy Paulinho ao Duplo Balanço 2020

O B-boy Paulinho criciumense, concedeu entrevista a comissão organizadora do Duplo Balanço: Linguagens Urbanas 2020, que destacou elementos fundamentais para uma boa performance em Breaking. Segue a entrevista: 

- Como foi a estratégia utilizada para treinar e batalhar no Festival Criciumense de Hip Hop 2019, na modalidade Breaking 1 x 1?

Paulinho responde: "A minha estratégia é treinar, principalmente o psicólogo, procuro não deixar nada me abalar, na hora de dançar eu me "esfazio" e consigo absorver tudo mais rápido. Quando a música chega é como se fosse uma explosão na cabeça, aí vem várias idéias, sempre saí algo legal, é o freestyle, o movimento criado na hora, 100% improviso".

- Como é ser um dançarino de Breaking em Tempos de Pandemia em Criciúma?

Paulinho responde: "Estou treinando pouco, faço mais o básico em casa. E quando dá, vamos em um grupo pequeno na casa de um amigo para treinar, mas respeitando as regras para não ter aglomeração. Eu treino Top Rock, escuto música, penso em Breaking e tudo vai somando. Como se estivesse criando uma fome e vontade de treinar, e quando tudo melhorar, essa fome vai ser suprida ali. Por enquanto, estou concentrado na fome do Breaking".

- Você foi o único B-boy criciumense, a ser classificado na seleção do Duplo Balanço 2020 Online, qual a mensagem você deixa para a nova geração de dançarinos urbanos?

Paulinho responde: "Eu falo para todo mundo é fome e sede, por que quando temos fome, procura alimento, e a sede você procura beber água, suco, seja o que for. É uma geração que tem que ter fome e sede, quero dizer se eu tiver fome e sede de Breaking, vou procurar e pesquisar mais sobre como começou a cultura, quem foi os primeiros grafiteiros, quem fez o primeiro "scratch", o primeiro DJ, oMC... Porque sem informação, vai dançar uma coisa que não sabe o que é, então busque o conhecimento Breaking e isso te leva no nível mais além. Vais ser um cara que sabe o que estais fazendo, quanto mais tu conhece, mais melhora isso. E não queira ser melhor que ninguém, se chegar lá em cima é consequência do que você está estudando, mais simplicidade e respeito sempre aos Boys e as Bgirls, o ser humano em si, o respeito te levará mais além".


B-boy Paulinho  (em Batalha)

B-boy Paulinho e B-boy Darko (dupla selecionada)

O evento “Duplo Balanço: Linguagens Urbanas” contemplado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura ⁄ Artes Populares – Edição 2019, realizará Batalhas de Breaking 2 x 2. Esta ação acontecerá nesse final de semana (25 e 26/07) de forma on-line pelo instagram @duplobalanco.

O Projeto é realizado pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com recursos do Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura ⁄ Artes Populares – Edição 2019. Tem apoio do Governo Municipal de Criciúma, da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), do Conselho Municipal de Políticas Culturais (COMCCRI), com recursos de Edital Nº 003/2019 Cultura Criciúma. E como parceria o Centro de Treinamento UDR Crew, ASDC - Associação Dança Criciúma, IHHC - Instituto Hip Hop Criciumense e Casa do Hip Hop de Criciúma.

terça-feira, 21 de julho de 2020

Duplo Balanço: Linguagens Urbanas [On-line]


O projeto “Duplo Balanço: Linguagens Urbanas” contemplado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura ⁄ Artes Populares – Edição 2019, realizará Batalhas de Breaking 2 x 2. Esta ação acontecerá nesse final de semana (25 e 26/07) de forma on-line pelo instagram @duplobalanco segue a programação:

- 25 de julho de 2020: primeira fase das Batalhas On-line, com os seguintes horários:

·                       14h – Primeira Batalha;
·                       15h – Segunda Batalha;
·                       16h – Terceira Batalha;
·                        17h – Quarta Batalha;
·                        18h – Resultado das 4 Batalhas;
·                        19h – Sorteio das músicas para semi-final e final.

- 26 de julho de 2020: semi-final e final das Batalhas On-line, com os seguintes horários:

·                     14h – Primeira semi-final;
·                     15h – Segunda semi-final;
·                     16h – Resultado das semi-finais;
·                     17h – Final da Batalha On-line;
·                     18h – Resultado da dupla vencedora.


Segundo o proponente e produtor cultural do projeto André Tavares: “Foi realizado no período de 12 a 19 de julho a seleção de 8 duplas, sendo que no dia 22 de julho será realizado sorteio das chaves e das músicas da primeira fase das Batalhas On-line. Os vencedores receberão um cachê cultural de R$ 2.000,00 (dois mil reais).

Foram 16 dançarinos urbanos (15 b-boys e 01 b-girl) e uma  selecionados pelo jurados Dan – Flying Boys Crew (Pinhais/PR); Eder Barbosa – Original Flavor (Bento Gonçalves/RS) e Oséas Silva – Quilombo Funk Crew (Jaraguá do Sul/SC). As duplas são residentes de nove cidades, de seis estados: Itajubá/MG, Pinhais/PR, Curitiba/PR, Adamantina/SP, Uberlândia/MG, Manaus/AM, Colombo/PR, Joinville/SC e Criciúma/SC.

O Projeto é realizado pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com recursos do Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura ⁄ Artes Populares – Edição 2019. Tem apoio do Governo Municipal de Criciúma, da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), do Conselho Municipal de Políticas Culturais (COMCCRI), com recursos de Edital Nº 003/2019 Cultura Criciúma. E como parceria o Centro de Treinamento UDR Crew, ASDC - Associação Dança Criciúma, IHHC - Instituto Hip Hop Criciumense e Casa do Hip Hop de Criciúma.

Foto: André Tavares (Proponente do Projeto)


segunda-feira, 20 de julho de 2020

ATA DE ELEIÇÃO E POSSE DA NOVA DIRETORIA DA CASA DO HIP HOP DE CRICIÚMA

No dia dezessete do mês de julho do ano de dois mil e vinte, às vinte horas na sala virtual meet.google.com/die-ttrt-cxx  aconteceu Reunião Ordinária da Casa do Hip Hop de Criciúma, com pauta única de eleição e posse da nova Diretoria da Casa do Hip Hop de Criciúma – Gestão 2020/2021. Estavam presentes na reunião remota Maxwell Sandeer Flor, André Tavares, Willian Comim, Andressa Gomes Flor, Valdira Espindola, Eduardo Milanez, Rosane Nogueira e José Luiz Ronconi. Maxwell, vice-diretor da Casa do Hip Hop de Criciúma conduziu a reunião e após uma breve fala, solicitou para manifestações da composição da nova diretoria que assim, ficou definida em comum acordo com os presentes: André Tavares – Diretor; Willian Comim (Cal Will) Vice-diretor; Tesoureira – Andressa Gomes Flor; Vice-tesoureira – Valdira Milanez; Secretário – Eduardo Milanez; Vice-secretária – Jhenifer Oliveira (indicada após reunião pelo grupo de whatsapp da Casa do Hip Hop), e Conselheira Fiscal – Rosane Nogueira. A Gestão da Nova Diretoria inicia hoje 17/07/2020 e finalizará no dia 16/07/2021. Após a composição da nova diretoria, Maxwell relatou sobre os débitos da Casa do Hip Hop que atualmente é aproximadamente 700 reais, e que nesse ano basicamente a pandemia restringiu a base de arrecadação da Casa que era feita por meio de pedágio solidário. Comentou que foram recebidos doações de artistas por meio de cachês como Frank dos Passos, André Tavares, Cal Will, Paula Gregório e Maxwell. Rosane, Luiz e Eduardo se manifestaram que aos quase 2 anos de trabalho foram realizados muitas conquistas, pois acompanharam desde o primeiro tijolo alevantado pela obra. E, ainda destacaram que é possível receber verba de emenda parlamentar para comprar o imóvel e finalizar a reforma da Casa do Hip Hop. André e Cal Will se manifestaram que farão o máximo para dar continuidade aos trabalhos da Casa e que conta com apoio de todos para uma boa gestão.  Assim finalizamos a reunião às vinte e trinta e cinco, e não havendo mais nada para relatar sobre a Assembléia Geral, que acompanha de imagem da reunião virtual e deliberação textual via redes de whatsapp da Casa do Hip Hop de Criciúma, eu Maxwell Sandeer Flor,  lavro esta Ata.



quarta-feira, 15 de julho de 2020

Casa do Hip Hop recebe 500 quilos de alimentos


Nesta terça (14/07) recebemos 500 quilos de alimentos, totalizando 25 cestas básicas que foram distribuídas para famílias do Bairro Paraíso, uma ação coletiva envolvendo ASDC - Associação Dança Criciúma e o artista grafiteiro Ricardo Herok. Os alimentos foram arrecadados por meio de uma ação intitulada "Art Social" em troca de telas do grafiteiro envolvido.

Segundo Herok “A divulgação da ação foi realizada no Stories do meu Instagram, e começou o interesse de muitas pessoas em favor da campanha. Acredito que o resultado, foi alcançado e pretendo continuar produzindo mais telas para essa proposta”, comenta. 

Maxwell Sandeer Flor - Presidente da ASDC, destaca que "Devido a pandemia e as dificuldades financeiras que muitas famílias estão passando, vimos a importância de parcerias de artistas e empresários, visando ações sociais nas comunidades. E agradecemos todos que fizeram suas doações".


Na foto: Maxwell, Valdira, Kacia, Herok e Frank


Na foto: Entrega das Cestas Básicas

Na foto: Entrega das Cestas Básicas


Colaboração: Andressa Gomes Flor
Tesoureira Casa do Hip Hop de Criciúma









domingo, 5 de julho de 2020

Depoimento do “Brasil” Pioneiro DUC


Registramos que em abril de 2020, foi realizado o colhimento do depoimento com o Pioneiro Brasil (Ronaldo Adriano), segue abaixo a digitalização dos três áudios enviados:

A primeira vez que foi ouvido RAP em Criciúma foi em 1985, se vocês se lembram de um salão chamado Alvorada, foi lá, na época tinha uns 12 anos mais ou menos, aí não deixaram nós entrarmos porque éramos mais novos. Naquele tempo a dança era o Poperô (Dance Music dos anos 90) e o Technotronic (Grupo Musical dos anos 80). Então não existia quem dançava Breaking, Rap e Funk. E o Funk era bem diferente, não é o mesmo de hoje.

Só que em São Paulo e no Rio de Janeiro já tinha chegado o Funk, naquela época estourou o Vanilla Ice e o MC Hammer. Então por acaso, estava eu e meus primos assistindo um programa na televisão e passou uns caras dançando e daí começou. Aí comecei a fazer um movimento, só que nos não podíamos entrar no salão, aí quando eu completei meus 14 anos foi onde consegui entrar num salão pela primeira vez. E tocava uns Rap gringo ou Funk gringo, e quando tocou essa dança fez uns movimentos e vi que todo mundo parava para olhar, porque era diferente, que eles só dançavam “um passinho pra frente dois pra trás”, quem fazia aquilo era os maiorais (risos). Todo mundo ficava bobo e fiz uns movimentos e o pessoal já fazia a roda, onde começou a dançar comigo na época, hoje não está mais vivo, o falecido “primo”, isso já era em 1989, quase perto de 1990. 

Depois, comecei a treinar em casa, pois já podia sair para as danceterias, e fui para o Salão da Signus. A Signus todo mundo conhece, ali eu conheci o Diógenes e o Fred, foram os dois primeiros, que também gostavam de dançar, e eles treinavam, porque aprenderam a dançar com um cara do Rio de Janeiro, que era o Luizinho. O Luizinho ensinou uns passos para eles, porque o Luisinho era da Favela da Rocinha, então lá o Breaking e as Dança de Rua, já estava evoluindo.

A Dança de Rua estourou foi entre 1989 a 1992. O Rap e o Funk, a gente dançava tudo, e aí começamos a treinar juntos, foi onde depois que foi formado o Grupo SOS Dance.

O tempo foi passando e a gente fez aquela camiseta verde e um abrigo preto e nós apresentávamos juntos, pela primeira vez na Quermesse (Festa das Etnias). Foi um estouro, era novidade em Criciúma. Então, daquele tempo que dançamos na Quermesse, todo mundo gostava.

Na Quaresma, o Borel, o Nego Willians, depois veio o Maxwell. Borel gostava de dançar no salão com a galera, eu me lembro do Borel, do Rogério, do Adavilson e também lembro do Neizinho, que dançava muito, não sei se está vivo, Neizinho era o melhor que tinha, ele era da Mina Quatro. Tinha o Lucas (o Branco), que era do Bairro Vila Rica, esses vocês devem se lembrar, mas até chegar neles à história foi bonita.

Naquele tempo, dançávamos na frente das lojas, ali em Criciúma, para ganhar uma moeda, um trocadinho, fazia um movimento, e isso atraia o pessoal, e foi ali numa apresentação dessas que conheci o Maxwell, cabeludo, hoje está careca. O Maxwell sempre foi um guri esforçado, ele merece mesmo, tomará que ele chegue mais longe, claro que ele não é um cara chamado Brasil. Nas antigas, ele sempre dando um passo a frente, sempre fazendo aqueles movimentos loucos, era bom! Se conhecemos no Grupo SOS Dance: Diógenes, Fred, Maxwell, eu e o Willians. Mais pra frente o “Paulista” que eu o conheci na frente do Shopping, foi à primeira vez que ele fez um movimento de Street Dance, de Breaking. Aí no salão ele fez aqueles moinhos com a mão debaixo das pernas, moinho americano, rodou de cabeça, fez o cavalinho, foi o que parou o salão todo. Na verdade o Breaking quem trouxe para cá foi o Paulista e o irmão dele o Adriano. O Maxwell deve lembrar-se do Paulista, nem sei se moram ainda em Criciúma, mas foram eles. Aí conforme o tempo foi passando, a dança foi evoluindo e nos mantemos o nosso grupo, não me lembro mais o nome do grupo, na época eu sempre gostei de dançar sozinho e a galera gostava de dançar coreografias e passinho em grupo.

O Borel, o irmão dele, o Rogério, nosso amigo Gean e o Peterson, gostavam de dançar passinho no salão. E, o Maxwell depois montou o Grupo The Laws. Lembro que até nos ganhamos um concurso na Danceteria Signus, e ganhamos do The Laws participando naquela época. E, conforme foi passando, a dança foi evoluindo, nós fazíamos apresentação na Signus e também em outros lugares. O Maxwell, já foi evoluindo mais a dança Hip Hop, lembro que tinha o Nego Tuti, Máscara e o Michel. A primeira vez que foi gravado um clipe de dança, foi com Diógenes e o Fred e fizemos isso para MTV.

Digitalização: Maxwell Sandeer Flor


Acesse nossa página do Facebook dos Pioneiros: